terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Auto Retrato
É bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer. É bom olhar pra frente, é bom nunca é igual. Olhar, beijar e ouvir, cantar um novo dia nascendo... (Nando Reis)
É bom concluir etapas que nos propusemos cumprir! É bom saber que no momento fizemos o melhor! É bom perceber que se formos fazer amanhã, faremos melhor ainda...
As Oficinas do Gestar 2009 foram muito proveitosas. Nos proporcionou reflexões que nos fizeram crescer profissionalmente. Tivemos a necessidade de pesquisar e estudar mais, muito mais. Os nossos cursistas foram maravilhosos, cumpriram com as tarefas solicitadas com muita vontade, isso é gratificante. É gratificante percebermos o professor querendo mudar as suas aulas, querendo alcançar objetivos. Tudo isso é mudança proporcionada pelo Gestar.
Que Gestar é esse que nos eleva a auto-estima, que nos faz acreditar que podemos? Não imaginei que em tão pouco tempo, em meio a oficinas muito próximas, conseguiríamos desenvolver um trabalho com qualidade. Corri muito, fui a várias escolas, vi, discuti, refleti realidades distintas e resultados parecidos. Sei que não fui perfeita, mas quem disse que busco a perfeição? Quero ter sempre a consciência tranquila de que nesse momento, faço o melhor. Se tenho que me dar uma nota, acredito que oito é merecido, pois apesar dos erros, chego ao final dessa etapa com a sensação de dever cumprido e o desejo de que no próximo ano possa sentir a alegria de saber que fiz melhor que no ano anterior.
Valeu à pena! Ô se valeu!! Posso dizer que estou feliz!
Oficina TP2 unidade 6
E veio a Gramática com toda a sua imponência trazendo mudanças...
A Oficina foi muito criativa, no primeiro momento usamos o vídeo "Aula de Português”, sobre a reforma ortográfica, o que nos proporcionou uma excelente reflexão.
Convidamos os cursistas para refletirem sobre a postura do professor de Língua Portuguesa, em sala de aula:
- quais estratégias utilizadas para que o aluno leia, entenda e aplique as recomendações que são sinalizadas no texto dele?
- Que importância é dada às atividades de análise linguística? E como deve ser o trabalho com a gramática?
Depois que os professores refletiram a respeito da gramática, o seu ensino e o seu uso, fizemos a leitura do texto de referência e passamos a discutir a respeito dos tipos de gramática e ensinos. Sistematizamos com textos de Sírio Possenti, Mikhail Bakhtin e Luiz Carlos Travaglia.
As discussões foram muito proveitosas, pois nos proporcionou um momento de grande interação. Conhecemos através das colocações, que muitos mitos são criados em torno do ensino da Gramática. Alguns colocaram que muitos alunos não vêem necessidade de estudar gramática, pois não condiz com a sua realidade, outros que não precisam usá-la, pois na vida que levam a gramática que usam é suficiente. Sabemos que os problemas existem, mas conhecer a gramática de sua Língua é um direito de todo cidadão.
Concluímos o nosso trabalho com a certeza que pouco fazemos, mas descobrimos que com o Gestar encontramos alternativas para melhorar a nossa prática pedagógica.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
TP1 Unidade 2
domingo, 15 de novembro de 2009
Oficina TP6 Unidade 22
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Oficina TP5 Unidade 18
Os cursistas foram provocados a participarem, colocando seus conhecimentos prévios observando os aspectos relacionados à coerência, estilo e sobre cada ponto a ser explorado, como pistas textuais, gêneros etc., De forma coletiva fizemos a conexão entre partes de um texto, observando a coerência, foi um trabalho muito interessante, os grupos fizeram a síntese do texto de referência,discutindo se é possível compreender o sentido do texto retirando os morfemas como sugere o autor. Depois fizemos a socialização para juntos percebermos a coerência do novo texto. Utilizamos alguns “resumido” do TP5 para maior dinamismo da nossa explanação, discutindo assim se a coerência textual está apenas no texto ou depende também de seus interlocutores?
Analisamos os avançandos correspondentes à unidade da oficina, destacando o objetivo, conteúdo, adequação de série e comparamos com alguns AAAs, destacando a aula 2, unidade 18, p. 50 AAA5, versão do professor.
Assim concluímos os nossos estudos levantando questionamentos a respeito de: Existem palavras mais importantes em um texto? Há palavras que podem ser retiradas, sem prejudicar seu sentido? E quanto ao estilo? Compromete o sentido do texto?
Oficina Projeto/Portfólio
A oficina de Portfólio possibilitou aos professores cursistas descobertas a respeito de Portfólio, o que é, para que serve e como usá-lo em sala de aula.
Fundamentamos a construção de um Portfólio através da leitura e discussão de textos, de autores como: FREIRE, Madalena. O papel do registro na formação do educador. Diálogos Textuais. Espaço Pedagógico. SP 2001. CASTRO, Edmilson. A produção do registro do educador: decifrando sinais. Espaço Pedagógico. SP: 2001. , A. A S M. Amara & EMÍLIA, A. A dissertação e o pensamento lógico. In: Escrever é desvendar o mundo. 2ª edição, Campinas. São Paulo: Papirus, Shores, E., & Grace, C. (2001). Manual de Portfólio: Um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed.
Apresentamos os critérios de Avaliação do Portfólio do Programa Gestar II, esclarecendo cada item e relacionando-os com as partes que compõe o Portfólio. Foi realizada a entrega e socialização dos anteprojetos desenvolvidos pelos cursistas, mediamos este momento, pedindo que todos socializassem as problemáticas e temáticas escolhidas para trabalharem.
Criamos um clima de interação e foi muito bom ver professores preocupados em encontrar soluções para suas escolas.
Oficina TP4 Unidade 14
Foram analisados textos diversos, inclusive o texto de Referência do TP4 (p. 54 e 55), analisamos também “Avançando na Prática” e AAAs correspondentes à unidade estudada na Oficina, observando de que forma as atividades contemplam a proposta do letramento. Depois de todo estudo teórico proporcionado, planejamos em grupos atividades para os nossos alunos, contemplando da 5ª a 8ª série, onde foram observadas diversas situações de letramento a que estamos submetidos durante todo o tempo, refletindo sobre como a escola se comporta diante dessa proposta.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Oficina de Avaliação
TP3 Unidade 10
Realizamos o trabalho de forma dinâmica e interativa diante da dificuldade do cursista em identificar e classificar Gêneros textuais.
Foi muito importante percebermos que professores ainda possuíam saberes em torno da classificação dos gêneros textuais como narrativo descritivo etc. Isso me dá a tranqüilidade de afirmar que o Programa Gestar tem realmente trazido melhoria na qualidade de ensino da escola pública do nosso país.
Fizemos leituras diversas, estudamos o texto de Referência do TP e percebemos a real necessidade de adotarmos a concepção de que nosso desempenho lingüístico se dá por textos. Por isso, apontamos para duas direções: A abordagem do texto na sua dimensão social e cultural o que leva a classificá-lo quanto ao gênero, e assim analisarmos os textos quanto às suas funções culturais e sociais. E A abordagem na dimensão informacional levando-os à classificação de tipos textuais, tema esse que será abordado em mais uma oficina.
Além disso, discutimos e analisamos textos diversos, dessa forma criamos um espaço de troca de ideias e experiências muito significativas para minha história educacional e com certeza para todos os cursistas presentes.
Deu trabalho, mas valeu à pena estudar e realizar essa oficina, ô se valeu!!
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Oficina de Projeto
Vimos algumas metodologias, fizemos estudos de casos, discutimos temáticas e possíveis soluções.
Analisamos e preparamos todo o material sobre projeto. Utilizamos como embasamento teórico os livros de Nilbo Ribeiro Nogueira (Pedagogia de Projetos e Etapas de projeto) e Projeto Pedagógico de Maria Adélia Teixeira, entre outros.
Houve muita participação e as falas a respeito dos “problemas” escolares foram bem interessantes.
Os professores-cursistas na grande maioria lecionam no ensino fundamental de 5ª a 8 ªsérie em escolas de pequeno porte no máximo 400 alunos. A grande queixa (o que não é novidade) é a falta de interesse e de leitura por parte dos alunos. Existe assim a necessidade da elaboração de projetos que busquem alternativas para solucionar tais problemas em comunidades simples, carentes e distantes dos grandes centros urbanos.
Agendamos plantões pedagógicos para juntos continuarmos estudando e buscando alternativas viáveis à realidade encontrada.
Relato da Oficina Introdutória
Compareceram a realização dessa oficina 25 cursistas com perfis diversos. São na maioria graduados em letras com especialização na área. Pude observar que a leitura por prazer é pouco utilizada, eles lêem mais por necessidade específica da profissão: livros sobre leitura e produção textual, a gramática e sua utilização em sala de aula, etc.
As cidades onde residem são pequenas têm em média 25 mil habitantes e não têm muitos recursos, a cultura é pouco valorizada, “a vida passa bem devagar”, para conseguirem estudar (fazer faculdade) precisam viajar para cidades maiores.
Os cursistas receberam os cadernos de atividades (TPs) e reconheceram o seu valor para os seus estudos individuais e coletivos.
Durante o desenvolvimento da oficina utilizamos Slides para apresentar o programa e as suas atribuições: a carga horária do curso, os estudos individuais, as oficinas, o projeto a ser realizado e o portfólio.
Foi um momento de integração e socialização de conhecimentos.
Alcançamos o objetivo dessa oficina: apresentar o Programa Gestar para os professores cursistas, fazendo um estudo do Guia Geral para que assim eles possam conhecer de maneira esclarecedora a estrutura do Programa.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Momento reflexivo – Encontro Gestar II
O segundo encontro de formação do Programa Gestar II/2009 promovido pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, através do Instituto Anísio Teixeira, com os formadores da UNB aconteceu em Salvador de 03 a 08/08/2009.
Vivenciamos uma semana muito leve e proveitosa no Campus da UFBA na Capital baiana.
O reencontro com a nossa formadora da UNB Isabel Ferreira foi muito agradável e de muito aprendizado.
Mais uma vez tivemos uns “probleminhas” que Isabel sabiamente resolveu. Dessa vez foi a falta de comunicação. Iríamos apresentar um seminário com o tema previamente escolhido, mas, por não termos sido avisados a tempo, não foi possível a sua realização como planejado, mas, fizemos apresentações proveitosas de temas orientados pela professora que nos cativou e envolveu a todos desde a 1ª aula. Nos dias seguintes estudamos e apresentamos em grupos as sete formatações das Oficinas que realizaremos até dezembro.
Como sempre Isabel nos trouxe muitas novidades. O Vídeo “Capturar o vento” foi maravilhoso. Uma dinâmica diferente, criativa e muito sensível, que emocionou a todos. Não poderia deixar de falar dos slides da “Quando a Escola é de Vidro”, de Ruth Rocha, das inferências que nos proporcionou, do “Nóis Mudemo” que nos fez repensar sobre a nossa prática e o quanto precisamos estar atento a cada aluno e suas particularidades, e de todo o material de muita qualidade que tivemos acesso.
Socializar conhecimentos é sempre uma experiência muito proveitosa. E com formadores de qualidade nos enriquecemos e ganhamos muito mais. E assim presenciamos uma Educação com mais vida, dinamismo e aprendizado.
Obrigada a você Isabel por nos proporcionar esses momentos.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Saber ver
Gabriel Garcia Marquez
domingo, 12 de julho de 2009
A Leitura e o Mediador
Sueli Bortolin
O termo mediador deriva do latim mediatore, e significa aquele que medeia ou intervém. Em se tratando de leitura, podemos considerar que o mediador do ato de ler é o indivíduo que aproxima o leitor do texto e que facilita esta relação.
Podemos considerar como mediadores de leitura os familiares, os professores, os bibliotecários, os editores, os críticos literários, os redatores, os livreiros e até os amigos que nos emprestam um livro. Porém, os mediadores que mais se destacam são os familiares, os professores e os bibliotecários; portanto, é sobre eles que iremos tecer considerações.
Os familiares deveriam ser os primeiros mediadores de leitura, pois são os primeiros a estabelecer o elo de ligação entre a criança e o mundo; mas, em geral, os pais e demais membros da família não têm a dimensão da influência que podem exercer sobre as crianças no sentido de motivá-las à leitura. E também, infelizmente, nem sempre as condições econômicas do brasileiro permitem a ele a inclusão do livro no orçamento familiar, resultando que a maioria passa toda uma vida sem nunca ter comprado sequer um livro.
E assim, como a família nem sempre tem condições (econômicas e culturais) de cumprir a tarefa de mediadora da leitura, as escolas, de maneira precária ou de forma enriquecida, tentam fazer esta mediação. Portanto, o professor é encarregado compulsoriamente de aproximar o educando da leitura; e é fundamental que ele faça esta mediação, mostrando o texto de maneira prazerosa e não como instrumento de avaliação e tarefa. Para que o leitor, além de se ‘cumpliciar’ com o autor e as personagens, tenha no professor também um cúmplice; isto é, se o professor estiver disposto a compartilhar com ele a leitura/as leituras.
Da mesma forma, esperamos que isto também ocorra com o bibliotecário. Sobre este profissional, Silva (1987, p.5), comenta que: ”[...] percebo como impossível uma revolução qualitativa na área da leitura sem a participação e sem o compromisso dos bibliotecários para com os processos de mudança e transformação.” Possivelmente esta responsabilidade atribuída ao bibliotecário deve-se ao fato do mesmo se encontrar em uma situação privilegiada em relação aos demais mediadores citados, pois mesmo tendo um acervo de pequena quantidade, uma biblioteca pode possibilitar uma diversificação de leitura. Outra prerrogativa que pode ser considerada positiva na atuação do bibliotecário, é que ele, diferentemente do professor, não está atrelado a currículos e avaliações; portanto, tem maior liberdade para propor leituras, dialogar espontaneamente com o leitor, sem que o mesmo se sinta pressionado.
Independentemente de quem seja o mediador, vale salientar que a ele compete “[...] criar soluções próprias ou adaptar experiências alheias, consciente de que o leitor tem uma porta diante de si, em direção à leitura e ao conhecimento” (BARROS, 1995, p.58). Tamanha responsabilidade deve ser interpretada pelos mediadores como um desafio constante, pois o papel que eles desempenham na motivação de leitura pode interferir com maior ou menor profundidade na formação dos leitores de uma coletividade. Esperamos ainda, que os mediadores de leitura facultem aos leitores uma pluralidade de experiências, para que eles percebam a leitura não apenas como aprendizagem escolar, mas como elemento de lazer e satisfação.
REFERÊNCIAS
BARROS, Maria Helena Toledo Costa de. Leitura do adolescente: uma interpretação pelas bibliotecas públicas do Estado de São Paulo – pesquisa trienal. Marília: UNESP, 1995.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. O bibliotecário e a formação do leitor. Leitura: teoria & prática, Campinas, v.6, n.10, p.5-10, dez.1987.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Histórias tecidas, saberes escritos...
(Jakob e Wilhelm Grimm, 1812).
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Gosto de leitura...
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
Semana de aprendizagem no IAT
Que semana inesperada diferente!
Estávamos na expectativa de estudos teóricos dos TPS e nos deparamos com uma realidade para iniciantes. Vendo assim parece um infortúnio, o qual não foi.
A professora Isabel se posicionou claramente de maneira sábia e nos conduziu para uma semana de aprendizado de maneira tranqüila e suave. Estudamos os AAs, discutimos os TPs e assim trocamos muitas experiências e aprendizado.
Assistir ao filme “Narradores de Javé” foi maravilhoso! Discutimos sobre a leitura – escrita e o seu papel em qualquer sociedade.
Viemos para casa e para o nosso trabalho com a certeza que nada está perdido, que replanejar é necessário e que sempre temos muito a aprender, nunca estamos prontos e acabados, graças a Deus.
terça-feira, 17 de março de 2009
Estreito caminho
Estreito caminho